quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Oi!!!

Bem-vindo ao nosso blog. Somos alunos do colégio Dinis de Melo e viemos abordar 3 temas :

-Educação para os Direitos Humanos
-Educacão para a Igualdade de Oportunidades
-Educação para a Solidariedade


Esperemos que gostem!!!


Direitos das crianças:


Toda criança tem direito a uma família, para que lhe dê especial protecção para seu desenvolvimento físico, mental e social, mas também a criança tem o dever de obedecer a seus pais para que lhe dêem amor e carinho.

É direito de toda criança ter um nome e uma nacionalidade, porém muitas famílias, principalmente as mais pobres, não registaram os seus filhos, por não terem condição e não saberem que o governo tem a obrigação de registar de graça quem não tiver recurso.
As crianças também têm direito a alimentação, moradia e assistência médica adequada para ela e sua mãe, mas será que estes direitos estão sendo respeitados?
As crianças que têm deficiência física ou mental têm o direito a uma educação especial, ou seja, que as escolas dêem atenção especial, porém, nem sempre é assim.

Toda criança tem direito a educação gratuita e ao lazer infantil. Nesse ponto, acho que muitas crianças já estão na escola, mas é preciso que sejam escolas boas e não as que a gente vê por aí, algumas de barro, cheias de buracos, outras de lata, já pensou que calor?
A criança tem direito de ser protegida contra o abandono e a exploração do trabalho. Muitas crianças são exploradas por adultos no trabalho infantil, até mesmo por seus próprios familiares, que não têm condições de sustentar a família.
Um outro direito muito importante, mas muito desrespeitado é o direito ao amor e à compreensão por partes dos pais e da sociedade. Os pais deveriam ser os primeiros a amar seus filhos, porém, muitas vezes, o que se vê é abandono e descaso com os pequenos.
A criança tem direito a igualdade sem distinção de raça, religião ou nacionalidade.

    SITUAÇÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

      Na mensagem do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, de 3 de Dezembro de 1997, o Secretário-geral das Nações Unidas referia “Mais de 500 milhões de homens, mulheres e crianças sofrem de alguma limitação mental, física ou sensorial, o que faz das pessoas com deficiência, uma das maiores minorias do mundo. Tanto nos países desenvolvidos com nos países em desenvolvimento enfrentam a discriminação e estão desproporcionadamente representadas entre os estratos mais pobres da sociedade. Esta é uma “crise silenciosa”, que afecta não só as pessoas com deficiência e as suas famílias mas também o desenvolvimento económico e social de sociedades inteiras.”                                                       
      Esta é uma realidade que importa alterar. Os cidadãos com deficiência foram ao longo da história da humanidade os mais discriminados e marginalizados.
      Os estereótipos e os preconceitos conduziram à desvalorização das pessoas com deficiência. Em grande medida a discriminação baseia-se na ideia preconcebida de que as pessoas com deficiência, pelo facto de terem necessidades específicas, não podem esperar ter os mesmos direitos e/ou aspirações.
     Nos últimos tempos e mercê do trabalho desenvolvido pelas organizações não governamentais de pessoas com deficiência, a sociedade começa a ter consciência das tremendas injustiças que dia a dia se cometem contra aproximadamente 10% da população. Mas apesar desta consciencialização a situação social, cultural, política e económica das pessoas com deficiência contínua longe de se equiparar às dos seus conterrâneos.
     As políticas e programas adoptados pelos governos raramente consideram as necessidades específicas das pessoas com deficiência, o que conduz, muitas vezes, à impossibilidade destas em acederem a estes instrumentos.
     Os “cidadãos invisíveis”, como foram designados pelo Fórum Europeu da Deficiência nem sempre têm acesso aos direitos civis, políticos e económicos consagrados na Declaração Universal dos Direitos do Homem.
     Não é impossível, nem sequer é complicado derrubar os obstáculos que se interpõem entre as pessoas com deficiência e o gozo da sua cidadania plena. É uma questão de vontade política, de alteração das mentalidades e de visão de futuro. É mais oneroso para a sociedade, do ponto de vista moral e económico manter milhares de cidadãos em situação de dependência e isolamento, do que torná-los uma força produtiva e participativa.

      A deficiência é uma questão de direitos humanos. E cabe ao Estado garantir que não haja cidadãos excluídos. Garantir a igualdade de oportunidades para que se cumpra a igualdade de direitos.

• DADOS GERAIS


  •   Em Portugal existem cerca de 1 milhão de pessoas com deficiência;
  •  As pessoas com deficiência são os mais excluídos de entre os excluídos;
  •  A maior parte das crianças e jovens com deficiência, particularmente as crianças e jovens com deficiência visual, auditiva ou com dificuldades de aprendizagem não têm acesso a uma educação que contemple as suas necessidades específicas.
  • Um grande número de pessoas com deficiência vive isolada sem possibilidades de sair de casa ou de se movimentar na via pública;
  •  De entre as pessoas desempregadas as pessoas com deficiência constituem o maior número;
  •  As pessoas com deficiência raramente são chamadas a intervir na formulação das políticas e programas que directamente as afectam;
  •  Os programas nacionais e internacionais de desenvolvimento muito raramente abordam as necessidades das pessoas com deficiência;
  •  A maior parte dos transportes é inacessível;
  •  O acesso à informação e comunicação é muito limitado, particularmente para as pessoas com deficiência visual ou auditiva. A falta de acesso à informação tem graves consequências para a saúde, o bem estar, a segurança, oportunidades e exercício dos direitos das pessoas com deficiência;
  •  A situação das mulheres com deficiência é ainda mais grave que a dos homens com deficiência;
  •  Um grande número de pessoas com deficiência são vítimas de violência física e psicológica.

• EMPREGO

  •  Os homens e mulheres com deficiência estão especialmente em desvantagem no acesso e manutenção do emprego. Em situações de crise económica são os primeiros a ser despedidos e os últimos a conseguir um emprego;
  •  A inacessibilidade do meio, a ausência de transportes adaptados e inadaptação do posto de trabalho constituem factores de discriminação graves;
  •  Situações existem em que quando conseguem um emprego as pessoas com deficiência são mal pagas ou ocupam lugares de baixa categoria. Em casos em que não acontece uma discriminação directa pode verificar-se a segregação ocupacional;
  •  O elevado índice de desemprego entre as pessoas com deficiência e das suas reduzidas oportunidades resultam da ignorância, preconceito, relutância em introduzir alterações por pequenas que sejam.

• MEIO FÍSICO E TRANSPORTES

  •  A inacessibilidade do meio físico é um factor de discriminação sério para as pessoas com dificuldades de locomoção quer temporária quer permanente. As barreiras arquitectónicas não prejudicam só as pessoas com deficiência mas também as pessoas idosas ou pessoas com limitações temporárias de locomoção;
  •  Existe por parte dos projectistas e dos construtores uma grande ausência de sensibilidade para as questões de acessibilidade. A publicação do DEC. Lei 123/97 de 22 de Maio não impede que os edifícios recentes continuem a limitar o acesso das pessoas com dificuldades de orientação/locomoção;
  •  A rede de transportes públicos é inacessível.

• SEXUALIDADE E MATERNIDADE

  •  As pessoas com deficiência são as maiores vítimas de abusos físicos, psicológicos e sexuais;
  •  As pessoas com deficiência têm menor probabilidade de contrair matrimónio. Em todos os países a imagem física da mulher determina as suas possibilidades de casar. A possibilidade de ter filhos, não deficientes e a de ser considerada uma mãe capaz determinam também o seu valor como mulher, pelo que as mulheres com deficiência têm ainda menos probabilidade de constituir família;
  •  Não se encorajam as pessoas com deficiência a descobrir a sua própria sexualidade. Desde logo no seio familiar se desencorajam as pessoas com deficiência, particularmente as mulheres, a planear uma vida futura a dois;
  •  As mulheres com deficiência são aconselhadas a evitar a maternidade e em muitos casos a classe médica aconselha a histerectomia ou outras formas de esterilização;